Neste ano que começa superaremos a barreira dos oito bilhões de seres humanos vagando sobre o planeta Terra. Pois é, com o crescimento vegetativo positivo à toda velocidade, nestes quinze segundos que você leva para ler estas 2 linhas, 75 pessoas a mais chegam ao mundo enquanto 30 se despedem dele. Um incremento populacional de 10.800 pessoas por dia.
No ano de 1800 chegamos ao primeiro bilhão. Em 1930, dobrou. Em 1960, três bilhões. No ano 1974 alcançamos os quatro bilhões. Em 87, cinco bilhões. Em 99, seis bilhões. A cada vez soma-se um bilhão de forma mais rápida, ainda que parece que agora tenderá a se estabilizar. Em 2022, seremos oito bilhões de pessoas sobre o planeta e segundo as estimativas, em 2035 poderíamos ser 9 bilhões.
Mas bom, há tanto espaço na Terra para tanta gente? A resposta é sim, já que o que ocorre é que os seres humanos tendemos a aglomerarmos em cidades. Boa amostra disso é a quantidade de metrópoles que só fazem crescer de forma significativa. A solução passa por espalhar-se, mas a tendência é que cada vez mais as zonas rurais fiquem mais despovoadas.
A cada segundo, nascem 5 crianças. Tic, 5. Tac, 5. E em um segundo, morrem 2 pessoas. A duração da vida também se alongou, de modo que a população tende a ser cada vez mais idosa.
O que o futuro no reserva? Ou melhor, o que o futuro reserva a nossos filhos? Viverão uma revolução de bichos-grilos que os convencerá a povoar os campos em busca de uma melhor qualidade de vida ou viverão cada vez mais apinhados em apartamentos no 234º andar respirando ar poluído? Só o tempo dirá!